ABC capixaba se destaca entre prefeituras com maior número de servidores

Levantamento feito em todo estado do Espírito Santo aponta que Apiacá, Bom Jesus do Norte e São José do Calçado figuram entre as vinte prefeituras com as folhas salariais mais inchadas, o levantamento feito pelo instituto Atlas Brasil foi realizado em 2013, e ao menos em Bom Jesus do Norte posso lhes adiantar que o número supera consideravelmente ao apurado a dois anos e cinco meses atrás.

O cabide do coronel que ensaiou um profundo corte nos comissionados em janeiro de 2015, voltou a recontratar quase todos que foram demitidos logo depois da instauração da Comissão processante, entre março e abril de 2015.

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E como bem salienta a análise da reportagem, o fato de uma prefeitura ter um número expressivo de servidores não quer dizer que se tem garantido a qualidade nos serviços prestados pelo município, no caso de Bom Jesus do Norte fica latente esta constatação ao passo que o prefeito reconheceu em 2014 que o percentual da folha para o orçamento se aproximava dos 60% e como qualquer cidadão pode observar, a qualidade do serviço prestado pela prefeitura é abaixo de medíocre.

A matéria aponta que a prefeitura de Anchieta, líder o ranking, que do total de servidores apurados, apenas 42% são efetivos, os demais são contratados ou comissionados. 
Em de Bom Jesus do Norte temos um dado não abordado na reportagem da Gazeta, que está no fato do governo do coronel não obedecer a lei orgânica municipal ao passo que quase todos os comissionados não fazem parte do quadro efetivo de servidores, já a lei prevê que metade das vagas tem que serem ocupadas por concursados ou efetivos da municipalidade.

Atualmente a estrutura administrativa da prefeitura se tornou objeto de barganha política com alguns vereadores para que estes votem pela sua absolvição na Comissão Processante, e o resultado é a prefeitura entupida de contratados e comissionados fora da lei com o aval dos vereadores-amigos-do-prefeito.

Com este cenário o contribuinte está pagando muito caro para o Coronel abrigar os agregados da chantagem política, sem receber devidamente o retorno das arrecadações da prefeitura em benefício para a coletividade.