segunda-feira, 18 de maio de 2015

CP da Farra Pública | Relator da comissão denuncia tentativa de cooptação

O vereador Luiz Moraes fez um contundente discurso na sessão ordinária do dia 14 de maio de 2015, quinta-feira passada, e dentre os temas abordados ele salientou com veemência sobre a ação de improbidade administrativa denunciada pelo Ministério Público que determinou o bloqueio dos bens do prefeito e da empresa envolvida. 

Na sequência ele levou seu discurso para a seara da moralidade pública citando a história de vida de sua família que mesmo diante de todas as dificuldades, a dignidade sempre foi o exemplo primordial sustentado pela matriarca.
Ele ao citar esta passagem de sua família se deu por conta de um grave caso que ele mesmo denunciou na sessão de que o prefeito tentou coopta-lo enviando mensageiros para lhe oferecer vagas de emprego na prefeitura, isso depois de instaurada a Comissão Processante contra o mesmo prefeito no dia 03 de março de 2015, o que fica evidente que as investidas ímprobas do prefeito foram pesadas e inescrupulosas.

No aplicativo abaixo temos o áudio do pronunciamento do relator da Comissão Processante sobre o grave fato



A gravidade da denúncia do relator de uma Comissão Processante que teria sido alvo de uma tentativa de suborno através de oferta de emprego público, é passível do judiciário afastar o prefeito do cargo imediatamente até a votação do relatório.

Mais uma vez saliento que por muito menos o judiciário afastou o ex-prefeito Adson Salim, que estava obstruindo a leitura do relatório através de liminares no Tribunal de Justiça na capital do estado na Comissão Processante do Carnaval 2010, salvo engano por duas vezes ele obteve o adiamento da leitura do relatório alegando o cerceamento do amplo direito a defesa.
No caso do coronel, ele não optou obstruir os trabalhos da Comissão Processante através dos meandros e filigranas jurídicas, e sim pela cooptação de vereadores utilizando a máquina pública para agracia-los e assim atingir seu objetivo, veja que absurdo, o prefeito está sendo julgado por utilizar veículos e servidores públicos em sua fazenda, e para se safar da condenação ele utiliza o balcão de empregos da prefeitura e a “bolsa-material-de-construção” para viabilizar os votos necessários para absolvição.

Se o judiciário analisar a entrevista concedida pelo Coronel no rádio em janeiro de 2015, comparar as exonerações e depois do dia 03 de março as recontratações, poderá facilmente constatar que tem vereador que teve a ex-esposa e a sobrinha contratadas no cabide depois instaurada da Comissão Processante.
A desmoralização pública municipal em Bom Jesus do Norte se configura perfeitamente nesta situação em que o prefeito comete crimes administrativos para se safar do julgamento de crimes da mesma natureza, o uso da máquina pública em benefício próprio, ou peculato. 
Um escárnio!

Nenhum comentário:

Postar um comentário