quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Apiacá | “Karatê 2016” em destaque nas ondas do rádio


No sábado passado, dia 12 de setembro de 2015, tive a oportunidade de ouvir na íntegra um programa que aparenta ser de responsabilidade da Rádio Bom Jesus AM, o mesmo se denomina como “Apiacá em destaque” levando ao ouvinte a ter a falsa impressão de estar ouvindo um programa jornalístico da grade da rádio.

O programa é ancorado pelo meu amigo Marcelo Ribeiro, e “co-pilotado” pelo ex-secretário de esportes de Apiacá, senhor “Paulo Karatê”, que desde outubro de 2014 ele se tornou um dos mais ferozes opositores do prefeito de Apiacá e seus aliados, e é sobre a participação do senhor-das-artes-marciais que vamos abordar sobre este programa que não passa de um embuste oposicionista disfarçado de programa jornalístico.

No programa que acompanhei tivemos a participação de dois cidadãos da zona rural de Apiacá, que junto com o “mestre-da-pancadaria-verbal” desfilaram virulentas críticas contra o governo do primeiro ao penúltimo minuto do programa, sendo que o último minuto foi dedicado pelo karateka-do-microfone deixar muito claro que eles não estavam ali para criticar o governo, somente para “mostrar a realidade”.

Logo assim que escutei a justificativa do ex-secretário e depois de ouvir a sessão-pancadaria contra o governo durante todo programa, pensei comigo em uma sugestão para o codinome do nobre opositor, sua participação no programa sugere que ele poderia ser alcunhado como Karadê, de pau mesmo, bastando ouvir o programa e constatar que o que se faz no mesmo está muito longe de ser um jornalismo honesto.

Honesto seria se os responsáveis pelo programa assumissem a posição opositora ao governo, assim os ouvintes saberiam realmente do que se trata, e não este disfarce medíocre, ainda mais se levarmos em consideração que a atual direção da Rádio Bom Jesus nada tem de democrático com qualquer oposição declarada, bastando lembrarmos a mordaça imposta ao Sindserv-BJI.

Sem dúvidas que qualquer oposição tem papel determinante no equilíbrio de forças políticas em uma sociedade, no entanto que esta seja legítima e honesta com os cidadãos, e não como este programa tendencioso que jamais procura o governo para abrir-lhe o direito ao contraditório, deixando claro as pretensões oposicionistas.

Não será na base da trapaça e da desfaçatez que a oposição conseguirá a adesão do eleitorado insatisfeito com o atual governo, este jogo rasteiro e desonesto é o que mais afasta os contribuintes da classe política em qualquer esfera.

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