O prefeito Betinho se
encontra em uma situação conflitante e embaraçosa para seu destino político,
ele que está concluindo seu segundo mandato deveria refletir muito sobre suas
decisões políticas a serem tomadas no presente, para assim ele poder escolher o
que fazer no futuro, como sempre, nesses casos sempre há a necessidade de se
tomar medidas indesejadas, porém necessárias.
Apiacá talvez seja a única
cidade que é gerida por dois governantes no mesmo poder executivo, um prefeito e uma espécie de primeiro
ministro municipal, no caso o amigo Betinho Miranda, a qual ocupa um cargo,
que salvo engano, seria denominado como administrador municipal, o regime não
pode ser avaliado como parlamentarismo, pois não é o parlamento que indica o “primeiro-ministro-municipal”,
e sim o próprio prefeito.
Os opositores atacam o
governo denunciando que o Betinho, o Miranda, manda mais que o Betinho, o Prefeito,
que por diversas vezes algumas decisões foram esquivadas pelo prefeito, sendo
decidida pelo Miranda.
A situação garante que a
dobradinha Betinhos, Prefeito e Miranda, resultam em um trabalho eficiente, o
prefeito como bom articulador político e o Miranda como o homem que faz a prefeitura
funcionar, em tese!
Já percebo muitos cidadãos que se
manifestam contrariados sobre a ineficiência da máquina pública municipal, a oposição
política se mostra contundente, porém sem substância que possa trazer um
estrondoso fato novo, e o prefeito se encontra no perfeito dilema sobre seu
futuro.
Naturalmente que o candidato
a prefeito que contará com o apoio do Betinho, o Prefeito, será o Betinho, o
Miranda, pois ele se mostra rotineiramente ser candidato a prefeito em 2016 desde 2013, e
é justamente nesta amarra política que o Betinho, o Prefeito, terá que avaliar
muito sobre a estratégia que possa garantir êxito para seu
indicado eleitoral, e ao mesmo tempo proporcionar que o prefeito deixe um
legado positivo ao deixar o governo.
Naturalmente também que o
modelo de gestão atual de Apiacá sofre um notado desgaste diante da opinião
pública, o prefeito no início do ano abriu mão de aliados estratégicos com o
objetivo em reduzir os gastos públicos, ele ganhou uma feroz oposição formada
por ex-aliados, e não conseguiu fazer sua gestão deslanchar.
O que então o Betinho, o
Prefeito, teria mais o que fazer para se mostrar estrategista o suficiente para
reverter um quadro tão adverso? Ainda temos uma pergunta mais inquietante ainda
que nenhum aliado do prefeito seria capaz de fazer, menos este blogueiro.
Como o prefeito Betinho irá
reverter o atual cenário administrativo com destacada rejeição da opinião
pública com um modelo de gestão compartilhada com o amigo Miranda? Será que o
prefeito não se interessaria em saber da opinião pública de Apiacá se ela ainda
aprova este modelo de gestão com dois governantes no executivo?
O prefeito poderia se atentar
que talvez a preocupação do Betinho, o Miranda, em pavimentar seu cacife
político para 2016 estaria causando reflexos negativos na gestão do Betinho, o
Humberto.
Não digo que o prefeito
deveria exonerar seu “primeiro-ministro-municipal”, ele poderia ao menos dar uma
freada no ímpeto eleitoral do amigo Miranda, e assim fazer com que ele concentre
as atenções na administração do município, que tem surgido muitas reclamações
de onde não se reclamava.
O prefeito se manter com esta
postura de extrema lealdade com seu aliado mais próximo e polêmico, o Miranda, pode acabar
por não superar o desgaste alcançado em 2015, e assim comprometer em definitivo
com seu legado e futuro político. Sorte dele que a oposição que está fazendo
barulho é muito ruim e sem substância, caso contrário a situação dele poderia
ser mais complicada ainda.
O Betinho, o Prefeito, ainda
pode transformar o cenário adverso, ele é inteligente e de visão, porém ele
mais do que nunca deve mostrar a dimensão exata de sua autoridade e personalidade
política, a encruzilhada é confusa, mas ainda há tempo dele surpreender e reverter
o cenário desfavorável.
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