Bom Jesus do Norte | A economia burra do “Coronel-Insalubridade”

Os moradores e alguns vereadores de Bom Jesus do Norte tem protestado cada vez mais com o acúmulo de lixo que se alastram em todos os bairros da cidade, a informação que circula nas discussões das redes sociais é que a prefeitura estaria realizando a coleta de lixo somente três vezes por semana.

A justificativa e encontra no surrado discurso do Coronel-Insalubridade na redução de gastos públicos, ocorre que se a secretaria de saúde tem seu quadro cada vez mais agravado com toda sorte de precariedade, da falta de atendimento no PA e na distribuição de medicamentos, e agora a coleta de lixo também está limitada.

Se dois serviços essenciais como saúde pública e limpeza urbana estão sendo contingenciados sob a alegação de redução de gastos, para que então o governo está economizando? 

Qual setor da prefeitura está recebendo os recursos economizados em saúde e limpeza urbana?

Geralmente um governo promove medidas de contenção ou corte de gastos para justamente garantir os serviços essenciais de saúde, educação, assistência social e limpeza urbana, além de manter em dia os pagamentos de servidores e fornecedores.

Porém nada disso está funcionando na plenitude, e para entendermos onde está sendo canalizado os recursos economizados com a precarização da limpeza urbana e no sucateamento da saúde pública, está no inaceitável cabide público do Coronel, onde as contratações irresponsáveis ultrapassam a casa dos 60% da Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita como prudencial 51,8.

A sociedade de Bom Jesus do Norte permanece pagando um salgado preço pela absolvição do Coronel-Improbidade na Comissão Processante da Farra Pública, a saber, na mesma época em que os trabalhos investigativos avançavam, as contratações de familiares e agregados dos vereadores governista crescia descaradamente.

Hoje a prefeitura está inchada de contratados sem a menor condição de ocupar os cargos que exercem, ou sequer comparecem para trabalhar, o Coronel permanece refém de seu quarteto parlamentar, que por terem salvo a pele dele, os chantagistas-legislativos mantém não só o prefeito refém, mas toda sociedade que paga caro pela precariedade dos serviços públicos.