“ABSTER-SE DE VOTAR É SE EXCLUIR DA CIDADANIA E DA DEMOCRACIA”
“Todos sabemos do alto nível de corrupção que assola o nosso
país. Exemplos não faltam: mensalão, petrolão e outros mais. Nos municípios,
guardada as devidas proporções, o quando que se afigura não é muito diferente.
Constata-se o cenário de um mar de lamas onde navegam tranquilamente corruptos
e corruptores sob a certeza da impunidade.
Tudo isso e outros tipos de improbidades administrativas, vem
gerando desconfiança e desesperança da população com relação à forma como a
gestão pública tem sido tratada em nosso país, o que tem gerado no cidadão uma
repulsa em comparecer às urnas e quando comparecem anulam o voto.
Entretanto, é pertinente a seguinte indagação: o cidadão,
afastando-se do processo político, vai fazer com que as coisas melhorem para si
e para todos? Existem maus políticos porque na outra extremidade existe a
omissão, a passividade do cidadão.
As pessoas do bem, aquelas que são honestas, corretas, jamais
deveriam se afastar do processo político, pois essas atitudes têm alimentado a
participação política dos espertalhões que querem apenas viver DA política e se
servirem dela em seu próprio benefício e de seus correligionários e, não buscam
viver PARA a política que resultaria em benefícios para todos indistintamente.
As abstenções, o voto em branco e nulo, que ocorreram ao
longo das últimas eleições em BJN perfazem 7.334, isto representa um pouco mais
de todo o eleitorado da eleição de 2004, por exemplo. Um número realmente
alarmante.
A minha intenção com este texto é acabar com a ideia de
algumas pessoas acharem que o voto em branco, nulo ou a abstenção são atitudes
cívicas que poderiam orientar o eleitor no bom caminho. Não existe nada mais
falso do que isso.
A Legislação Eleitoral é muito clara sobre o assunto: os
votos em branco, os votos nulos e abstenções não têm influência alguma na
apuração dos resultados, será sempre eleito para cargos do executivo, o
candidato que obtiver mais da metade dos votos expressos, qualquer que seja o
número de votos brancos ou nulos.
O que define as eleições são os votos válidos, mesmo se a
maioria votar nulo, a eleição não será cancelada. Esses eleitores
abstencionistas na verdade praticam um verdadeiro tiro no pé. É claro e
ultrajante perceber que os políticos criaram essa lei para se protegerem e
eternizarem no poder.
É pena que os eleitores não percebam isso e façam o que
convém a eles, ou seja, não votar. A abstenção elevada tem protegido a
corrupção, e desviado os indignados para ela, para que não possam utilizar o
voto contra os corruptos.
Em última análise, a abstenção é totalmente inofensiva para
os corruptos. A alienação eleitoral (votos brancos, nulos e abstenções) só
interessam aos corruptos que graças a esses votos abstencionistas vêm se
mantendo no poder ao longo de tantos anos.
Não vamos cair nessa armadilha, vamos todos votar nas
próximas eleições. A alternativa de uma terceira via oposicionista está lançada
e consolidada em BJN, alicerçada na visão de que precisamos corrigir rumos,
interromper uma trajetória ruim que nosso município vem vivendo há muitos anos,
implantando um governo participativo, democrático, transparente e, sobretudo
voltado para a valorização do ser humano.”
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