quarta-feira, 12 de março de 2014

Governo Ubaldo Martins dá calote em prestador de serviço

O prefeito Ubaldo Martins está no exercício de seu quarto mandato, é notório que todos os avaliem como um administrador experimentado em três mandatos, criando-se uma enorme expectativa de acerto da máquina pública municipal. 

Mas o primeiro ano de seu quarto mandato gerou muitas desilusões nos eleitores e em muitos aliados políticos de Martins.

Ele não conseguiu azeitar a máquina, se perdeu nas contratações e demissões injustificadas, deixou e deixa faltar medicamentos e curativos básicos nas unidades de saúde, deixa faltar professores em quase todas as escolas da rede municipal, além de não anunciar ao menos quando ele irá instalar o painel da transparência prometido em 2012. 

A única coisa que fez com lamentável desenvoltura foi atacar de maneira desorientada seu antecessor, Pedro Chaves.

Ele listou uma série de supostas irregularidades escandalosas herdadas de Chaves, mas não apresentou nenhum relatório oficial denunciando as mesmas à sociedade, Câmara de Vereadores, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado.

Pelo contrário, a justiça tratou de desmenti-lo de maneira desmoralizadora no caso do vale alimentação, no qual ele vociferou na tribuna da câmara de BJN, que tal projeto era meramente eleitoreiro, mas a história diz que recentemente ele teve que contemplar QUARENTA E TRÊS SERVIDORES que buscaram a justiça através de seus representantes sindicais.

Não precisa nem citar que as ruas de Bom Jesus do Norte estão em lamentável estado, flagrando o processo de abandono público em todo perímetro urbano do município.

E nesta terça feira (12/03/14) recebi uma informação que desmonta de uma vez por todas a fama de bom gestor do prefeito Martins, tal informação revela que uma empresa que prestou serviços de transporte de passageiros em tratamento de saúde levou um cano de R$ 17.000,00 do governo Ubaldo Martins. 

Tal valor se deve a diversas viagens realizadas para São José do Calçado, Guaçui, Vitória dentre outras cidades, e que desde o ano passado que o governo não sinaliza sequer uma negociação da dívida. 

A situação chegou ao ponto do responsável da empresa acionar judicialmente a prefeitura de Bom Jesus do Norte, que certamente levará prejuízo ao ter que pagar o valor corrigido, com a agravante indenização por danos morais e materiais devido ao calote 12.

Se o governo teve que custear R$ 17.000,00 em locação de veículos para transportes de munícipes, a lógica nos garante que o governo deveria ter dotação orçamentária disponível para tal despesa, ainda mais se tratando de despesas do fundo municipal de saúde.


Fica a pergunta, se o governo teve como contratar R$ 17.000,00 em serviços de transportes de passageiros, e até o momento o prestador dos serviços não recebeu tal valor, onde foi parar os R$ 17.000,00 que estavam reservados para tal custeio?

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