O prefeito Ubaldo Martins está no exercício
de seu quarto mandato, é notório que todos os avaliem como um administrador
experimentado em três mandatos, criando-se uma enorme expectativa de acerto da
máquina pública municipal.
Mas o primeiro ano de seu quarto mandato gerou
muitas desilusões nos eleitores e em muitos aliados políticos de Martins.
Ele não conseguiu azeitar a máquina, se
perdeu nas contratações e demissões injustificadas, deixou e deixa faltar
medicamentos e curativos básicos nas unidades de saúde, deixa faltar
professores em quase todas as escolas da rede municipal, além de não anunciar
ao menos quando ele irá instalar o painel da transparência prometido em 2012.
A
única coisa que fez com lamentável desenvoltura foi atacar de maneira desorientada
seu antecessor, Pedro Chaves.
Ele listou uma série de supostas
irregularidades escandalosas herdadas de Chaves, mas não apresentou nenhum
relatório oficial denunciando as mesmas à sociedade, Câmara de Vereadores, ao Ministério
Público e ao Tribunal de Contas do Estado.
Pelo contrário, a justiça tratou de
desmenti-lo de maneira desmoralizadora no caso do vale alimentação, no qual ele
vociferou na tribuna da câmara de BJN, que tal projeto era meramente
eleitoreiro, mas a história diz que recentemente ele teve que contemplar
QUARENTA E TRÊS SERVIDORES que buscaram a justiça através de seus
representantes sindicais.
Não precisa nem citar que as ruas de Bom
Jesus do Norte estão em lamentável estado, flagrando o processo de abandono
público em todo perímetro urbano do município.
E nesta terça feira (12/03/14) recebi uma
informação que desmonta de uma vez por todas a fama de bom gestor do prefeito
Martins, tal informação revela que uma empresa que prestou serviços de
transporte de passageiros em tratamento de saúde levou um cano de R$ 17.000,00
do governo Ubaldo Martins.
Tal valor se deve a diversas viagens realizadas para
São José do Calçado, Guaçui, Vitória dentre outras cidades, e que desde o ano
passado que o governo não sinaliza sequer uma negociação da dívida.
A situação
chegou ao ponto do responsável da empresa acionar judicialmente a prefeitura de
Bom Jesus do Norte, que certamente levará prejuízo ao ter que pagar o valor
corrigido, com a agravante indenização por danos morais e materiais devido ao
calote 12.
Se o governo teve que custear R$ 17.000,00 em
locação de veículos para transportes de munícipes, a lógica nos garante que o
governo deveria ter dotação orçamentária disponível para tal despesa, ainda
mais se tratando de despesas do fundo municipal de saúde.
Fica a pergunta, se o governo teve como
contratar R$ 17.000,00 em serviços de transportes de passageiros, e até o
momento o prestador dos serviços não recebeu tal valor, onde foi parar os R$
17.000,00 que estavam reservados para tal custeio?
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