terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ubaldo Martins na berlinda | Bastidores especulativos fervem no clima de fim de ano

O “Coronel do Bilhetinho Público” tem sido alvo de muitas especulações políticas em Bom Jesus do Norte, e a mais polêmica especulada envolve uma possível saída de cena do tio para a entrada do sobrinho, o vice-prefeito filho do ex-conselheiro que “atrasava” processos dos “companheiros de lutas” no TCE.

Um dos motivos da suposta renúncia de Martins seria em virtude de sua notória incompatibilidade política com Paulo Hartung, e com a influência do pai denunciado, o vice-sobrinho teria um canal de estreitamento político com o governador do estado.
Esta tese pode até ter sentido, mas se confirmada seria um duro golpe contra a lealdade de Pedro Chaves com Hartung que desde 2013 vem encampando o nome do líder peemedebista para o governo do estado.

Em 2013 correu com força os rumores de que o vice-sobrinho estaria articulando com alguns vereadores uma possível cassação do tio-prefeito pela plenária da câmara par assim abrir caminho para o filho do denunciado assumir o governo. 
Por coincidência em determinada ocasião eu mesmo testemunhei um almoço entre o presidente da câmara, um outro vereador, um secretário e governo e o vice-sobrinho, estavam todos no carro oficial do poder legislativo almoçando em um concorrido restaurante de comida caseira de Apiacá.

Outra hipótese para uma possível renúncia do tio-prefeito estaria elencada em uma ação por improbidade administrativa que o “coroné do bieitim” responde desde 2011, relacionado a uma pequena cárie de R$ 64.740,00 os cofres públicos em seu terceiro mandato (2005/2008)

Nesta mesma ação em epígrafe ainda conta como parte ré o atual secretário de agricultura que trabalha como gari, Aluísio Moreira, que por ser pouco instruído sempre foi muito mal influenciado nas tenebrosas transações do coronel do bilhetinho e o resultado é que o pobre secretário ainda rala com gari e o coronel rala uma fortuna em leilões de gado pelas bandas do sul de Minas Gerais.

Um dos principais indicadores que podem consolidar esses rumores se encontra no enorme desgaste vivido por Martins frente á opinião pública de BJN, some-se a isso à insatisfação de alguns vereadores influentes do legislativo com o secretário que dita as regras no governo, o banido da gestão pública estadual cometeu toda sorte de loucura administrativa em 2014 e muito disso trará pesadas consequências jurídicas contra seu líder manipulado, e contra si mesmo.

Fato é que se 2014 político/administrativo ficou marcado pela baderna pública e por uma sucessão de escândalos engolidos e digeridos pelo legislativo, em 2014 poderemos ter uma familiar “dança das cadeiras da conveniência política” para apimentar ainda mais o picante cenário da gestão pública de Bom Jesus do Norte.

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