Auditoria
realizada pela Secretaria Estadual de Agricultura do Estado do Espírito Santo -
SEAG e pela Prefeitura de Apiacá, do governo Humberto Alves de Souza, além de
apurar o desvio de recursos destinados à compra de insumos agrícolas pelo
ex-secretário Municipal de Agricultura, Rodrigo Mota, também constatou a
participação de Fabrício do Posto na emissão de notas de combustíveis frias.
Segundo
se apurou, a dupla Rodrigo Mota e Fabrício do Posto foi a responsável pelo
desvio de R$ 118.300,60 (processo TJ-ES 0000580-60.2016.8.08.0005) e mais uma
grande quantidade de combustíveis que Fabrício emitiu notas fiscais e recebeu
por eles, mesmo sem nunca ter fornecido uma gota sequer do produto.
Além
disso, “sumiram” com 230 toneladas de cana de açúcar, que os técnicos da SEAG
também concluíram não ter sido entregues aos produtores.
No
tocante aos combustíveis, Fabrício do Posto e o ex-Secretário Rodrigo Mota
forjaram documento atestando que 800 horas de trabalho de máquinas teriam sido
prestadas. Entretanto, quando técnicos da SEAG visitaram as propriedades, constataram
que nenhuma hora de serviço havia sido prestada.
Ocorre
que os combustíveis correspondentes a essas 800 horas foram faturados para o
Município de Apiacá pelo Posto Eldorado, de propriedade de Fabrício, o que
evidencia a emissão de notas frias e o conluio de Rodrigo Mota e Fabrício do Posto com intuito de desviar recursos da Prefeitura de Apiacá.
Este
escândalo que se descortina causa sérios embaraços políticos para o empresário que emitiu notas fiscais frias para alimentar o esquema de corrupção capitaneado por Rodrigo Mota na secretaria de agricultura, eis que este é hoje candidato a prefeito utilizando o nome “Fabrício
do Posto”, além de sérios problemas jurídicos, ao passo que o candidato está na
iminência de virar réu em ação do Ministério Público.
A
candidatura de Fabrício do Posto se encontra em uma encruzilhada da moralidade.
Alguém
acredita que se eleito for, Fabrício vai apurar com rigor o escândalo dos
combustíveis na Secretaria de Agricultura com sua própria empresa envolvida
neste processo?
Dificilmente.
As fusões realizadas pelo candidato-empresário demonstram que um possível
governo seu seria marcado pela atuação de figuras de péssima reputação, dentre
os quais: ex-prefeito cassado, pessoas com extensos currículos criminais, e
muitos cujo apoio se reputa ser a troco de dinheiro.
Rodrigo
Mota é um dos principais agentes da campanha de Fabrício, participando de todas
as atividades e palanques, sendo cotado a ser seu Secretário Municipal de
Agricultura, o que indica que a máfia iria agir solta na hipótese de vitória do
grupo de Fabrício do Posto.
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