sexta-feira, 12 de junho de 2015

Resgate histórico e desenvolvimento sustentável que um dia foi pensado em Bom Jesus do Norte

Ao navegar no Youtube em busca de vídeos do canal deste blog me deparei com um curta-documentário produzido por alunos da rede pública municipal de ensino de BJN em 2011, que tratava da história resumida das ruínas da Usina Mangaravite com o sugestivo título; “A história de uma usina hidrelétrica que foi esquecida no tempo”, o curta muito bem produzido conta com depoimentos de personagens de Bom Jesus do Norte, como o ex-prefeito João da Silva Baptista.
A obra tem um valor de extrema relevância ao fazer a junção em um mesmo documentário do regaste histórico e cultural de BJN com a abordagem sobre a potencialidade turística do local como forma de desenvolvimento sustentável para o município, inclusive com o ex-vice-prefeito Pedro Chaves abordando a respeito.

Assista no vídeo abaixo o curta-documentário


Alunos participantes:

Adrieli Maria Francklin Nascimento, Antonio Luiz Fragoso Junior, Breno Pimentel Moraes Oliveira, Carlos Alberto Gonçalves da Silva Junior, Débora da Silva Andrade, Gabriel Fernandes Corrêa, Gabriel Pereira Vaillant, Gleison da Silva, Gleizy da Silva Santana, Igor Marques da Silva, João Batista Alves Ferreira Junior, Juliana Cunha da Silva, Laiz Ramos de Oliveira, Luana Candida Telles, Maria Celeste Valinho de Andrade Pádua, Mariana da Silva Frias Rabello, Matheus de Souza Dutra, Natália da Silva, Patrick Teixeira Albuquerque, Rogério Bento Diniz Mello e Thalia Nunes de Oliveira.

Oficineiros: Mauricio Guedes Jacob e Daniel Sada
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Este documentário me levou a observar que o governo passado ao menos se manifestava intencionado em inserir Bom Jesus do Norte no Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região do Caparaó.

Tal constatação se dá em virtude da pesquisa que fiz encontrando uma entrevista publicada no site “O Broinha” com Dalva Ringer – Secretária Executiva do Consórcio Caparaó – durante a IV mostra de desenvolvimento sustentável da região realizada em São José do Calçado em junho de 2009, e nesta entrevista ela informava que tanto a Bom Jesus do Norte como Apiacá estariam interessadas em ingressar no Consórcio, ela inclusive salientou a legitimidade de ambos os municípios por serem banhados pelo rio Itabapoana, critério obrigatório para participar do Consórcio.


Se em junho de 2009 o governo Adson Salim já se articulava para fazer parte do Consórcio da Região do Caparaó e em 2011 o mesmo governo incentiva a produção de documentário com teor relacionado, integralmente produzido pelos alunos da rede pública municipal de ensino de Bom Jesus do Norte para participar da Oficina de Documentário da 1ª Mostra Capixaba de Audiovisual Histórico-cultural. (2011) é o mais evidente sinal que o governo passado estava investindo no desenvolvimento sustentável.

Clique na imagem e acesse a entrevista
Os governantes vivem se queixando que Bom Jesus do Norte é uma cidade pobre, sem um comércio pujante com praticamente apenas uma indústria e da baixa arrecadação, a saída para a redenção econômica é o turismo ecológico com a criação do Parque Ecológico das Ruínas da Usina Mangaravite, as potencialidades turísticas não se restringem somente ao local exato da antiga usina, e sim em toda extensão do trajeto do perímetro urbano até o destino documentado no vídeo acima.

Clique na imagem e acesse o relatório
Como todos podem observar na imagem ao lado, Bom Jesus do Norte e Apiacá são os únicos municípios que são banhados pelo rio Itabapoana que estão de fora do consórcio, o que denota a falta de visão estratégica e sustentável dos governantes de ambas as cidades, e o documento que selecionei esta imagem relata as transformações econômicas ocorridas nas comunidades participantes do consórcio.
Lamentavelmente não será com este governo sem visão e afundado no lamaçal da corrupção que terá esta mentalidade, pois para fazer parte de consórcios como este de Desenvolvimento Sustentável da Região do Caparaó ofertam uma infinidade de recursos financeiros para a implantação do projeto, como o Cama e Café por exemplo, porém é muito difícil roubar esses recursos públicos, os mecanismos de controle e gestão são rígidos, por isso o Coronel e seu “Banido em chefe” não se interessem pela sustentabilidade.

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