terça-feira, 2 de junho de 2015

O parâmetro exato entre a moralidade e a hipocrisia

Circula uma reportagem no site do jornal “O Dia” (Clique aqui e leia!) em que noticia que o comando do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Rio de Janeiro aplicou uma punição em um tenente-médico da corporação por este ter feito a entrega de doações para uma família carente em uma viatura do CBMERJ. Vejam bem senhores, o tenente-médico não usou a viatura para fins próprios ou pessoais, e sim um gesto humanitário louvável, e mesmo assim ele agiu contrariando as regras do uso de bens públicos.

Obviamente que diante desta reportagem fica irresistível abordar a conduta dos vereadores que formaram o “Quintêta” Legislativo do Coronel, pois vejam bem senhores prevaricadores, se um tenente do CBMERJ foi punido por ter utilizado uma viatura da instituição para ajudar a um próximo necessitado, imagina então o mesmo expediente para um próximo do peculato? (Com rima e tudo mesmo).

Se teve uma situação que ficou evidente ao extremo nas abordagens da Comissão Processante tanto neste “brog” como nos debates na câmara, foi a constatação do enriquecimento ilícito do Coronel ao utilizar bens e servidores públicos para auxiliar no expediente de sua fazenda.

A situação era tão sem defesa, que a principal defesa do Coronel foi admitir que ele não dá expediente nas dependências da prefeitura, e sim em sua fazenda, pois ele e seu “quintêta” de capachos consideraram normalíssimo um motoboy da prefeitura ter que se deslocar até a “residência rural” do patrão para que ele assine documentos em situações emergenciais.

Ficou nítido a irresponsabilidade do prefeito em se ausentar dos domínios públicos diante de tantas situações de grande relevância, é a instituição da imoralidade respaldada por cinco vereadores.

O presidente da câmara ficaria em uma situação bastante embaraçosa se votasse pela cassação do prefeito pelas mesmas práticas que ele adota com a viatura da Polícia Civil, e não estou dizendo somente do frete de cerveja em sua residência, e sim na rotina do presidente em levar todos os dias sua filha para o IFF, bastando verificar no circuito de câmeras do instituto que todos poderão constatar a presença da viatura duas vezes por dia de segunda a sexta-feira.

Que esta reportagem do “O Dia” sirva de parâmetro pra a sociedade entender a gravidade dos fatos denunciados contra o Coronel e a maneira como o processo da Comissão Processante foi conduzido pelo presidente Fenando Broa Carvalho e o vogal José Manoel Cascudo,

Não adianta agora o vereador Broa ameaçar pelas redes sociais de que lá no dia 11 de junho de 2015 ele revelará qual vereador agiu com honestidade nos “bastidores” da Comissão Processante, fique certo que a sociedade sabe exatamente quem é quem dentro do poder legislativo.

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