O vereador Luiz Moraes fez um contundente discurso na sessão
ordinária do dia 14 de maio de 2015, quinta-feira passada, e dentre os temas abordados
ele salientou com veemência sobre a ação de improbidade administrativa denunciada
pelo Ministério Público que determinou o bloqueio dos bens do prefeito e da
empresa envolvida.
Na sequência ele levou seu discurso para a seara da
moralidade pública citando a história de vida de sua família que mesmo
diante de todas as dificuldades, a dignidade sempre foi o exemplo primordial
sustentado pela matriarca.
Ele ao citar esta passagem de sua família se deu por
conta de um grave caso que ele mesmo denunciou na sessão de que o prefeito
tentou coopta-lo enviando mensageiros para lhe oferecer vagas de emprego na
prefeitura, isso depois de instaurada a Comissão Processante contra o mesmo
prefeito no dia 03 de março de 2015, o que fica evidente que as investidas ímprobas
do prefeito foram pesadas e inescrupulosas.
No aplicativo abaixo temos o áudio do pronunciamento do relator da Comissão Processante sobre o grave fato
A gravidade da denúncia do relator de uma Comissão
Processante que teria sido alvo de uma tentativa de suborno através de oferta
de emprego público, é passível do judiciário afastar o prefeito do cargo imediatamente
até a votação do relatório.
Mais uma vez saliento que por muito menos o judiciário
afastou o ex-prefeito Adson Salim, que estava obstruindo a leitura do relatório
através de liminares no Tribunal de Justiça na capital do estado na Comissão
Processante do Carnaval 2010, salvo engano por duas vezes ele obteve o
adiamento da leitura do relatório alegando o cerceamento do amplo direito a
defesa.
No caso do coronel, ele não optou obstruir os trabalhos da
Comissão Processante através dos meandros e filigranas jurídicas, e sim pela
cooptação de vereadores utilizando a máquina pública para agracia-los e assim
atingir seu objetivo, veja que absurdo, o prefeito está sendo julgado por
utilizar veículos e servidores públicos em sua fazenda, e para se safar da
condenação ele utiliza o balcão de empregos da prefeitura e a “bolsa-material-de-construção”
para viabilizar os votos necessários para absolvição.
Se o judiciário analisar a entrevista concedida pelo Coronel
no rádio em janeiro de 2015, comparar as exonerações e depois do dia 03 de
março as recontratações, poderá facilmente constatar que tem vereador que teve
a ex-esposa e a sobrinha contratadas no cabide depois instaurada da Comissão
Processante.
A desmoralização pública municipal em Bom Jesus do Norte se
configura perfeitamente nesta situação em que o prefeito comete crimes administrativos
para se safar do julgamento de crimes da mesma natureza, o uso da máquina
pública em benefício próprio, ou peculato.
Um escárnio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário