quarta-feira, 8 de abril de 2015

CP da Farra Pública | O tiro no pé do “Coronel Psiquiátrico”

Corre em Bom Jesus do Norte uma inusitada história, que se confirmados seus contornos, podemos facilmente constatar que tratava-se de uma tentativa em desmoralizar a câmara dos vereadores, e devido ao amadorismo do grupo político que acompanha o “Coronel Suicida” a manobra resultou numa tremenda gafe que somente despertará a indignação dos vereadores em sua maioria com o prefeito e seus asseclas, ou patetas.


A trapalhada consiste em uma suposta denúncia assinada por quatro pessoas de que um servidor da câmara dos vereadores teria viajado ao Rio de Janeiro para resolver questões pessoais no veículo oficial do poder legislativo, os denunciantes seriam um servidor da prefeitura, um amigo de “negócios diversos” do prefeito, um irmão do prefeito que foi vereador, e outra pessoa que ainda não tive como identificar.

No entanto a informação que obtive com um dos quatro denunciantes é que o servidor da câmara de fato viajou até a capital fluminense, porém ele foi no carro particular do vereador Marcelo Pereira com o combustível custeado com recursos próprios do presidente da casa, Aquiles Zanon, o que não compromete em absolutamente nada na conduta dos dois vereadores terem ajudado um colega de trabalho com seus próprios recursos.

Um detalhe que relaciona esta tremenda “varada n’água” dos capachos do coronel é constatar que dos quatro denunciantes, dois deles foram arrolados como testemunha pelo próprio prefeito em sua defesa, o que gera uma valorosa oportunidade para os membros da Comissão Processante questionar aos dois como eles foram convencidos a assinarem uma denúncia leviana e sem provas contra a câmara, e que foi desmascarada logo assim que o MP acionou os vereadores.

Se o fato denunciado tivesse realmente ocorrido, o prefeito estaria com a faca e o queijo nas mãos para enquadrar os vereadores e desmoralizar o legislativo que ficaria em uma sinuca de bico em cassar um prefeito pelo mesmo crime cometido pelos vereadores nesta denúncia naufragada.
A situação do prefeito que já se encontrava como caso perdido, e agora com esse tiro no pé, sua cassação somente trata-se de uma questão de tempo, fruto do jogo sujo e rasteiro que o grupo do Coronel pretendia aplicar contra os vereadores, que mesmo com todas as críticas aqui publicadas, os mesmos estão conduzindo o julgamento político contra o prefeito com rigor e independência no desenrolar dos trabalhos.

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