Corre em Bom Jesus do Norte uma inusitada história, que se
confirmados seus contornos, podemos facilmente constatar que tratava-se de uma
tentativa em desmoralizar a câmara dos vereadores, e devido ao amadorismo do
grupo político que acompanha o “Coronel Suicida” a manobra resultou numa tremenda
gafe que somente despertará a indignação dos vereadores em sua maioria com o
prefeito e seus asseclas, ou patetas.
A trapalhada consiste em uma suposta denúncia assinada por
quatro pessoas de que um servidor da câmara dos vereadores teria viajado ao Rio
de Janeiro para resolver questões pessoais no veículo oficial do poder
legislativo, os denunciantes seriam um servidor da prefeitura, um amigo de “negócios
diversos” do prefeito, um irmão do prefeito que foi vereador, e outra pessoa que
ainda não tive como identificar.
No entanto a informação que obtive com um dos quatro
denunciantes é que o servidor da câmara de fato viajou até a capital fluminense,
porém ele foi no carro particular do vereador Marcelo Pereira com o combustível
custeado com recursos próprios do presidente da casa, Aquiles Zanon, o que não
compromete em absolutamente nada na conduta dos dois vereadores terem ajudado
um colega de trabalho com seus próprios recursos.
Um detalhe que relaciona esta tremenda “varada n’água” dos
capachos do coronel é constatar que dos quatro denunciantes, dois deles foram
arrolados como testemunha pelo próprio prefeito em sua defesa, o que gera uma
valorosa oportunidade para os membros da Comissão Processante questionar aos
dois como eles foram convencidos a assinarem uma denúncia leviana e sem provas
contra a câmara, e que foi desmascarada logo assim que o MP acionou os
vereadores.
Se o fato denunciado tivesse realmente ocorrido, o prefeito
estaria com a faca e o queijo nas mãos para enquadrar os vereadores e
desmoralizar o legislativo que ficaria em uma sinuca de bico em cassar um
prefeito pelo mesmo crime cometido pelos vereadores nesta denúncia naufragada.
A situação do prefeito que já se encontrava como caso
perdido, e agora com esse tiro no pé, sua cassação somente trata-se de uma
questão de tempo, fruto do jogo sujo e rasteiro que o grupo do Coronel
pretendia aplicar contra os vereadores, que mesmo com todas as críticas aqui
publicadas, os mesmos estão conduzindo o julgamento político contra o prefeito
com rigor e independência no desenrolar dos trabalhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário