domingo, 5 de julho de 2015

A difícil arte de se organizar socialmente



Um dos grandes desafios da sociedade moderna está na capacidade dos cidadãos se organizarem em comum objetivo em qualquer seara da vida, seja em comunidades, produtores, comerciantes ou associações esportivas, a dificuldade de entendimento e consenso cria obstáculos, em que muitas das vezes o ser humano se perde na fronteira existente entre as opiniões e desejos pessoais no convívio em sociedade organizada.

Como exemplo temos uma situação observada no Facebook dos Veteranos do Ordem e Progresso F.C., em que a equipe participou de uma partida contra o time do Frigorífico de Itaperuna, e como de praxe, o responsável pela manutenção do perfil sempre faz as publicações das partidas com as informações pertinentes dos participantes e do placar.

Essas publicações sempre vêm acompanhadas de diversas fotografias do evento que se transforma essas partidas, com momentos de confraternização entre as equipes depois da partida encerrada, e algumas fotografias deste álbum me despertou a atenção para um fato que talvez exponha que nem tudo são flores nos bastidores desta agremiação.

As três fotografias observadas registraram alguns atletas fazendo questão de cobrir o logotipo do patrocinador máster do uniforme, talvez tenha ocorrido algum desentendimento entre o patrocinador, que era membro deste grupo esportivo, e que mesmo não fazendo mais parte do grupo não pega bem para instituição Ordem e Progresso Futebol Clube uma postura desta.

Se os permanecentes do Veteranos do Ordem e Progresso que cobriram o patrocinador principal na camisa do clube por motivos de relacionamento de tanta gravidade assim, que eles providenciassem outro uniforme com outro patrocinador, porém se utilizar a camisa financiada com o objetivo único em estampar a logomarca da empresa patrocinadora nos jogos e alguns atletas cobrirem a logomarca de maneira acintosa fica evidenciado que faltou um pouco de ética com a própria instituição Ordem e Progresso F.C.


Os remanescentes da equipe do “VOP” poderiam até seguir o exemplo de desprendimento do proprietário da empresa patrocinadora da camisa do clube que saiu da equipe, haja visto que ele mesmo não fez questão de pedir de volta as camisas que sua empresa financiou e por uma questão de hombridade e grandeza não custaria absolutamente nada para os atletas rebeldes exibirem a logomarca patrocinadora da camisa que eles trajavam.
O que me despertou atenção neste episódio foi justamente ver que desentendimento de cunho pessoal está refletindo na imagem de uma instituição centenária que jamais se observou tal atitude em sua rica história, a conduta desses atletas foi completamente incompatível com a instituição que eles representam.

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