Um dos grandes desafios da
sociedade moderna está na capacidade dos cidadãos se organizarem em comum
objetivo em qualquer seara da vida, seja em comunidades, produtores,
comerciantes ou associações esportivas, a dificuldade de entendimento e consenso
cria obstáculos, em que muitas das vezes o ser humano se perde na fronteira existente
entre as opiniões e desejos pessoais no convívio em sociedade organizada.
Como exemplo temos uma
situação observada no Facebook dos Veteranos do Ordem e Progresso F.C., em que
a equipe participou de uma partida contra o time do Frigorífico de Itaperuna, e
como de praxe, o responsável pela manutenção do perfil sempre faz as
publicações das partidas com as informações pertinentes dos participantes e do
placar.
Essas publicações sempre vêm acompanhadas
de diversas fotografias do evento que se transforma essas partidas, com
momentos de confraternização entre as equipes depois da partida encerrada, e
algumas fotografias deste álbum me despertou a atenção para um fato que talvez
exponha que nem tudo são flores nos bastidores desta agremiação.
As três fotografias
observadas registraram alguns atletas fazendo questão de cobrir o logotipo do
patrocinador máster do uniforme, talvez tenha ocorrido algum desentendimento
entre o patrocinador, que era membro deste grupo esportivo, e que mesmo não
fazendo mais parte do grupo não pega bem para instituição Ordem e Progresso
Futebol Clube uma postura desta.
Se os permanecentes do
Veteranos do Ordem e Progresso que cobriram o patrocinador principal na camisa
do clube por motivos de relacionamento de tanta gravidade assim, que eles
providenciassem outro uniforme com outro patrocinador, porém se utilizar a
camisa financiada com o objetivo único em estampar a logomarca da empresa
patrocinadora nos jogos e alguns atletas cobrirem a logomarca de maneira
acintosa fica evidenciado que faltou um pouco de ética com a própria
instituição Ordem e Progresso F.C.
Os remanescentes da equipe do
“VOP” poderiam até seguir o exemplo de desprendimento do proprietário da
empresa patrocinadora da camisa do clube que saiu da equipe, haja visto que ele
mesmo não fez questão de pedir de volta as camisas que sua empresa financiou e
por uma questão de hombridade e grandeza não custaria absolutamente nada para
os atletas rebeldes exibirem a logomarca patrocinadora da camisa que eles
trajavam.
O que me despertou atenção
neste episódio foi justamente ver que desentendimento de cunho pessoal está
refletindo na imagem de uma instituição centenária que jamais se observou tal
atitude em sua rica história, a conduta desses atletas foi completamente
incompatível com a instituição que eles representam.
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