segunda-feira, 4 de abril de 2016

O preço-absolvição pago pelos contribuintes e servidores efetivos

A grande polêmica envolvendo o cenário político/administrativo de Bom Jesus do Norte, se encontra em um suposto esquema de contratações de servidores por indicação de vereadores da base do governo para garantir apoio eleitoral aos citados edis, inclusive o blog do Bláblálan1500 deu o nome dos cinco vereadores que supostamente estariam sendo beneficiados pelo esquema.


Nada disso é novidade para qualquer pessoa que se informa sobre os acontecimentos na política local, desde maio de 2014 que o Coronel-Improbidade vem inchando a prefeitura de contratados para atender a sanha clientelista de sua base legislativa, por diversas vezes foi alertado aqui neste espaço, que a absolvição do Coronel-da-Farra-Pública na Comissão Processante resultaria neste cenário.

Um dos vereadores mencionados como beneficiado no esquema chegou a desafiar a todos, que se houvesse alguma prova de que ele indicou algum contratado, ele renunciaria seu mandato, no entanto, a única maneira de se comprovar tal suspeita, seria o Ministério Público quebrar o sigilo telefônico dos contratados e dos vereadores e ver quantas ligações eles fizeram entre eles nos dias que antecederam as contratações.


O que temos no atual cenário é uma prefeitura carregada de contratados sem função, e com os encargos patronais em atraso resultando na suspensão de repasses do FPM, o que impediu o pagamento do ticket alimentação no mês de março e sem previsão para abril, com isso não só os servidores ficam prejudicados, e sim o comercio local que ficou a ver navios sem o pagamento do vale alimentação.

Os vereadores que foram mencionados como favorecidos pelo cabide-eleitoral do Coronel-Improbidade, somente poderão provar suas inocências, se estes instaurarem um procedimento investigativo na câmara, para apurar todas as violações da Lei de Responsabilidade Fiscal praticada pelo prefeito, que em janeiro havia admitido extrapolar o limite de 54% para 62%, prometendo tomar decisões amargas para se adequar a LRF.

O Coronel-Prometeus além de não cumprir com o anunciado de ajustar o percentual da folha de pagamento da prefeitura, ele ainda contratou mais de trinta servidores no mês de março para extrapolar ainda mais os limites legais, isso é passível de cassação do mandato, se vocês são realmente inocentes de tais acusações, bastam vocês punirem o prefeito dentro dos rigores legais, e na prerrogativa fiscalizadora e julgadora previsto no mandato dos vereadores.

Os cinco vereadores que ilustram esta publicação, poderiam ter evitado todo este caos administrativo em maio de 2014, eles cassando o Coronel-Peculato, sem dúvidas que fortaleceriam o Poder Legislativo em sua prerrogativa fiscalizadora, e a sociedade não ficaria refém deste conluio entre parlamento e executivo.

A absolvição foi tão escandalosa, que depois dela, quatro dos cincos vereadores que pouparam o Coronel da cassação foram contemplados com uma viagem ao Distrito Federal, sub a fajuta alegação que estavam trazendo benefício para a comunidade, fato jamais confirmado ou concretizado.

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