sábado, 31 de maio de 2014

Casagrande em BJN | Entregou pouco, prometeu muito e pediu mais

Em campanha eleitoral para sua reeleição, o governador do estado do Espírito Santo percorreu as cidades do “ACB capixaba” na semana que passou com a tranquilidade de quem tem o poder nas mãos, e com isso o sinal verde das violações eleitorais está permanentemente aberto para o governador. 

E na visita de Bom Jesus do Norte tivemos a oportunidade de testemunhar toda sorte de violação da legislação eleitoral típica de quem tem a máquina administrativa a disposição.

A instituição da reeleição tem que ser revisada urgentemente para que possamos através do congresso frear as situações de abuso de poder político e econômico tão corriqueira nos prefeitos, governadores e presidentes em ano eleitoral. 
O se viu em Bom Jesus do Norte não foi uma mera visita institucional do governador do estado pelas cidades do interior, e sim uma descarada campanha eleitoral extemporânea promovida pelo chefe governo do estado.

Se observarmos o custo da estrutura montada para o evento político/eleitoral com recursos públicos, podemos constatar que o estado gastou mais com a produção do evento do que propriamente com o que foi entregue para a CAVIL e para o município de Bom Jesus do Norte. 

E  como em qualquer evento político/eleitoral o que não faltou foi as famosas promessas, e desta vez essas vieram com ares institucionais em que o governador do estado assinou perante a todos as “ordens de serviços” para reforma da escola estadual Horário Plínio, e da rodovia ES 297, ligando BJN até a BR 101.

Em momento algum foi estabelecido um prazo para o início dessas importantes obras, ficando no ar a dúvida se essas de faro irão sair do papel, ou a dessas ordens de serviço assinadas em público. 

Também chamou a atenção a falta de prestígio do governador, ou do atual prefeito com o eleitorado de Bom Jesus do Norte, pois o público presente se resumia em servidores públicos municiais contratados ou comissionados, muitas crianças da escola estadual Horácio Plínio e só. A população não se interessou pelo evento e com isso a ausência popular foi facilmente notada.


E para confirmar o cunho eleitoreiro do evento, o que não faltou foi desvios de condutas que resultaram em muitas violações da legislação eleitoral, os deputados presentes de maneira subliminar pediram votos para o governador, as faixas estampavam em destaque o nome do governador, além é claro da incessante propaganda governamental associando os atos administrativos com recursos públicos à pessoa do governador do estado que disputará as eleições.

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