sábado, 26 de abril de 2014

Saúde pública BJN | Mesmo por determinação judicial, município fornece medicamento vencido

Dando prosseguimento ao noticiário da crise gerencial da secretaria de saúde de Bom Jesus do Norte, na sexta feira (25/04/13) fui procurado por um cidadão indignado, em que o mesmo me relatou que um membro de sua família recebeu do município o medicamento “Fumarato de Cetatifeno” com data de vencimento da validade em FEVEREIRO DE 2014, e o medicamento foi entregue no dia 24 DE ABRIL DE 2014, praticamente DOIS meses após o vencimento do mesmo. 

O mesmo ainda informou que entrará com uma ação na justiça contra o município por conta de tamanho absurdo.

Como se fosse pouco a irresponsabilidade de poder público em fornecer medicamento vencido aos munícipes, este foi entregue através de DETERMINAÇÃO JUDICIAL, que somente vem a agravar a situação, pois se um cidadão precisou entrar com uma ação na justiça para obrigar o município a custear um medicamento de elevado valor, supõe-se que a secretaria de saúde não teria o referido medicamento. 

Imaginamos que após a determinação da justiça, a secretaria de saúde providenciaria a compra deste medicamento, mas como todos podem atestar, o medicamento está com dois meses de validade vencida .


Mas se o medicamento foi entregue no final de mês de abril 2014 com vencimento em fevereiro 2014, ficam duas perguntas no ar:

A secretaria de saúde providenciou a compra deste medicamento nesta semana que passou, e foi a drogaria que vendeu o produto vencido?

Ou a secretaria de saúde já contava com este medicamento em estoque e se negou a fornecer ao cidadão, tendo este que recorrer à justiça para obtê-lo?

O poder legislativo tem que apurar a fundo este caso, pois se a secretaria de saúde já contava com este medicamento estocado há tempos, e somente com determinação judicial a mesma resolveu fornecer o medicamento, estamos em uma gravíssima situação de omissão de atendimento por parte do poder executivo municipal.

Mais escandaloso ainda se com esta determinação judicial, e o governo com o medicamento estocado e vencido, paira a grave suspeição do mesmo ter forjado uma compra de um medicamento já existente na secretaria de saúde.

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