sábado, 4 de julho de 2015

Concurso Público BJN – Divulgação extraoficial publica relação de vagas sem edital



Na semana que passou foi noticiado que a prefeitura de Jesus do Norte irá realizar um concurso público ofertando 23 vagas em diversos setores da prefeitura, o projeto propositivo do executivo inclusive já teria sido aprovado pela câmara de vereadores na última sessão ordinária do mês de junho de 2015, a matéria veiculada informa o secretário de administração como entrevistado sendo a fonte da informação.

No entanto trata-se ainda de uma informação extraoficial, pois a mesma ainda não foi publicada na página virtual da prefeitura e muito menos do diário oficial eletrônico do Estado, cabendo ainda levantar outros dois questionamentos acerca deste concurso que já oferece precedente de vício de tramitação processual deste certame anunciado em um blog de notícias local.

O primeiro questionamento é se a administração municipal ouviu ou se reuniu com o Sindicato dos Servidores Públicos para discutir este projeto apresentando de maneira transparente que o município precisa de abrir somente 23 vagas para realizar um concurso púbico, talvez temos a necessidade de suprir muitas outras vagas ocupadas por contratados de cabresto que poderiam ser inseridas neste concurso, evitando assim da realização de outros concursos no futuro.

Este mesmo questionamento pode se estender ao poder legislativo que aprovou o projeto enviado pelo executivo, perguntando aos nobres edis se houve algum debate para discutir a real necessidade de suprimentos de vagas com contratados para o concurso? Houve alguma emenda modificativa? 

O executivo enviou junto ao projeto a relação de contratados existente atualmente na prefeitura?

O segundo questionamento vai de encontro com a divulgação das vagas com seus respectivos cargos inclusive com a variação salarial, sendo que o governo sequer publicou o edital de licitação para contratar a empresa e muito menos temos o edital do concurso. 

Como pode um concurso público que ainda não conta com uma empresa contratada para realiza-lo e muito menos com edital publicado ter informações preponderantes vazadas na imprensa pelo próprio secretário de administração? 
Será que ele o secretário não tem conhecimento do princípio constitucional da ISONOMIA, fundamental para garantir a transparência e a eficiência do certame?

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