Sociedade de Bom Jesus do Norte tem que tomar as rédeas da
gestão púbica, participação com senso crítico é o único caminho para
restabelecer a ordem administrativa
Estamos entrando na segunda metade do mandato do prefeito
Ubaldo Martins e até o momento ele se mantém com o mesmo discurso de posse,
porém sem as promessas alucinógenas, somente bradando contra a suposta “herança
maldita” deixada por seu antecessor, porém ele jamais apresentou qualquer
relatório que comprovasse tal fato.
Tal comportamento foi preponderante para constatarmos o total
despreparo de Martins para assumir seu quarto mandato, sem condições emocionais
para suportar a pressão política, ele se mostrou desnorteado por diversas
vezes.
Se analisarmos com atenção a equipe de governo que conduz a
prefeitura de Bom Jesus do Norte, as reservas morais e de conhecimento técnico
que compunham a equipe de governo foram sendo excluídas ou se excluindo com o
passar do tempo e o surgimento de escândalos.
Nada mais desastroso do que perder um Salatiel Oliveira da
pasta de educação para a entrada do banido por corrupção, perder Roberto Coelho
na saúde para colocar quem atenda aos bilhetinhos da improbidade e finalmente
tratar um cidadão da envergadura de um Aluízio Teixeira como um coronel
tratando seu serviçal somente um prefeito muito mal intencionado ou completamente
desequilibrado.
Diante deste cenário sombrio temos um poder legislativo que
foi um verdadeiro fiasco no que tange em sua prerrogativa fiscalizadora, o que
mais se viu durante esses dois primeiros anos desta legislatura foi um
repugnante jogo de cena com vereadores bradando que iriam fiscalizar com rigor
para tão somente chantagear o prefeito, tanto que praticamente todos eles têm
indicações de emprego na prefeitura.
A desmoralização pública em que vive as instituições de Bom
Jesus do Norte tem muito a ser cobrado do poder legislativo que conta com nove
vereadores que poderiam muito bem evitar que a situação chegasse onde chegou,
porém a subserviência e o preço baixo de seus valores morais fazem com que a
sociedade toda pague um alto preço pela crise administrativa em que vive o
município atualmente.
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