Normalmente prefeitos recém-empossados costumam cancelar os
carnavais de suas cidades por insuficiência orçamentária, em muitos casos
plenamente justificáveis...
...por fatores como o curto espaço de tempo que um novo
governo tem para estruturar toda burocracia a partir de 02 de janeiro...
...para concretizar um Carnaval que por vezes ocorrem no
início ou meados de fevereiro...
...nesses casos, é plenamente compreensível o argumento de um
prefeito em cancelar uma festa popular importante...
...mas de repercussão nacional, sem se tratar da cultura de
preservação da história local...
...como no caso dos festejos de emancipação dos municípios com
a celebração de seus padroeiros, em caso de cidades com nome de santo, como São
José do Calçado.
A atitude do prefeito José Carlos em cancelar a
tradicionalíssima festa de São José do Calçado, para investir em aquisição de
medicamentos, pode se tornar em um tremendo tiro no pé...
...pois tal ato pode lhe conferir um indiscutível atestado de
incapacidade administrativa, ao passo que ele na metade do SEGUNDO ANO de
mandato, anda não conseguiu equilibrar as finanças municipais...
...inclusive com seu governo retrocedendo em 2018 nas ações
que ele mesmo executou em 2017, ao passo que a festa foi realizada no primeiro
ano de seu atual mandato.
Não convence a mais ninguém, este discurso de retirar dinheiro
destinado a turismo e cultura, para “incrementar” o custeio em saúde pública...
...ficando a expectativa de qual será o próximo corte para
garantir a próxima despesa de custeio, pois anunciar em meados de maio o
cancelamento da festa, que geralmente ocorre no início de junho...
...somente foi capaz de demonstrar a total ausência de
planejamento e gestão por parte do governo, que está claramente tratando da
saúde pública na base do improviso orçamentário...
...como no caso deste anúncio de última hora que foi veiculado no blog do Alan Gonçalves, no dia 14 de maio, e ainda concluiu com a desfaçatez
que teria “investido” mais de 1 milhão de reais em medicamentos...
...sendo certo que despesas com medicamentos não se tratam de
investimento, e sim de CUSTEIO, e que é repassado pelos governos federal e
estadual no bloco específico do campo de atenção farmacêutica.
Municípios como São José do Calçado, Apiacá e Bom Jesus do
Norte não tem geração de receita própria para alimentar o sistema de saúde
pública...
...por serem enquadrados no campo da “gestão compartilhada”, o
secretário de saúde e o prefeito praticamente não tem autonomia para interferir
no planejamento orçamentário dos recursos SUS...
...que vem do estado e união com cada campo separado e com seus
valores de acordo com a gestão estatística que alimentam o programa de gestão
SUS, o e-SUS ou o Data-SUS...
...restando novamente evidenciado que o atual governo não
consegue sequer elaborar com precisão os relatórios de atendimentos SUS para
que os repasses do estado e união sejam os mais próximos possíveis com a
demanda atendida no ano anterior.
Em tempo: Segundo informação obtida, os
proprietários dos quiosques da praça central de São José do Calçado estão se
mobilizando para eles promoverem os festejos...
...com programação musical na praça nos dias 31/05, 01/06,
02/06 e 03/06 e com o palco sendo montado no meio da praça para manter o
público próximo aos quiosques...
...inclusive com a participação de diversos patrocinadores
privados, pessoas físicas e jurídicas, que já sinalizaram que pretendem
contribuir com a realização da festa...
Em tempo 2: O Portal Extremo Sul Capixaba congratula iniciativa louvável e que merece total apoio de toda
sociedade...
...assim como demais comerciantes e empreendedores que se beneficiarão com a realização da festa...
...assim como demais comerciantes e empreendedores que se beneficiarão com a realização da festa...
...mesmo que modesta, mas com legitimidade o suficiente para atrair
calçadenses ausentes e visitantes de cidades vizinhas.
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